A catarata é caracterizada por uma opacidade que ocorre no cristalino – a lente natural do olho. Consequentemente, a opacidade que se forma impede o paciente de ter uma visão clara e nítida. Na maioria dos casos, a doença se desenvolve de maneira lenta e progressiva, mas pode levar à cegueira, se não for tratada adequadamente. Para que isso não aconteça, o ideal é diagnosticar o problema no estágio inicial e não esperar pela progressão para realizar o procedimento cirúrgico.
A cirurgia de catarata é realizada com o objetivo de retirar o cristalino comprometido e implantar uma lente intraocular. Há diversos tipos de lentes intraoculares, cada qual com sua característica, e que deve ser escolhida caso a caso para o melhor resultado da cirurgia. A anestesia utilizada na técnica atual é feita com colírio anestésico e sedação leve, que diminuem os riscos e trazem mais segurança ao procedimento. A cirurgia em si é realizada por meio de um método denominado facoemulsificação, que consiste em uma pequena incisão no olho, fragmentando o cristalino opaco em pedaços bem pequenos, que são aspirados imediatamente.
Em seguida, o cirurgião introduz a lente que irá substituir o cristalino. Geralmente, a cirurgia demora em torno de 20 minutos e não causa grandes incômodos ao paciente.